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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Moveis Ecológicos

































decoração com pneus recicláveis




































































TABELA: Reciclável e não Reciclável

PLÁSTICO

RECICLÁVELNÃO RECICLAVEL
CoposEmbalagem Metalizada (Café e Salgadinho)
GarrafasIsopor e bandejas de isopor
Sacos/SacolasCabos de Panelas
Frascos de produtosEspuma
Embalagens Pet (Refrigerantes, Óleo, Vinagre,...)Bandejas de plástico
Canos e Tubos de PVCAcrílico
Caneta (Sem a tinta) 
Tampas 
Embalagens tipo Tupperware 
Embalagens de produto de limpeza 

PAPEL

RECICLÁVELNÃO RECICLAVEL
Jornais e RevistasPapéis Sanitários (papel higiênico)
Listas TelefônicasPapéis Plastificados
Papel Sulfite/RascunhoPapéis engordurados
Papel de FaxEtiquetas adesivas
Folhas de CadernoPapéis Parafinados
Formulários de ComputadorPapel carbono
Caixas em Geral (ondulado)Papel celofane
Aparas de PapelGuardanapos
FotocópiasBitucas de Cigarros
EnvelopesFotografias
Rascunhos 
Cartazes Velhos 
Caixa de Pizza 
Cartolinas e papel cartão 

VIDROS

RECICLÁVELNÃO RECICLAVEL
Potes de conservasEspelhos
EmbalagensBoxes Temperados
Frascos de remédios vaziosLouças
CoposÓculos
Cacos dos produtos citadosCerâmicas, porcelanas, pirex
Vidros Especiais (Tampa de forno e icro ondas)Tubos de TV e monitores
GarrafasPara-brisa de carros

METAL

RECICLÁVELNÃO RECICLAVEL
Tampinhas de GarrafasClipes
LatasGrampos
EnlatadosEsponja de Aço
Panelas sem caboAerossóis
FerragensLatas de Verniz
AramesLatas de solventes Químicos
ChapasLatas de inseticidas
Canos 
Pregos 
Cobre 
Embalagem de marmitex 
Papel alumínio limpo 

Reciclagem de emtulhos

Reciclagem de entulhos

Entulho é o conjunto de fragmentos ou restos de tijolo, concreto, argamassa, aço, madeira, etc., provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou demolição de estruturas, como prédios, residências e pontes. 
O entulho de construção compõe-se, portanto, de restos e fragmentos de materiais, enquanto o de demolição é formado apenas por fragmentos, tendo por isso maior potencial qualitativo, comparativamente ao entulho de construção.
Importância
A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras demonstra um enorme desperdício de material. Os custos deste desperdício são distribuídos por toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento do entulho.
Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias. As prefeituras comprometem recursos, nem sempre mensuráveis, para a remoção ou tratamento
 
desse entulho: tanto há  o trabalho de retirar o entulho da margem de um rio como o de limpar galerias e desassorear o leito de córregos onde o material termina por se depositar.
Apesar de causar tantos problemas, o entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande utilidade para a construção civil. Seu uso mais tradicional - em aterros - nem sempre é o mais racional, pois ele serve também para substituir materiais normalmente extraídos de jazidas ou pode se transformar em matéria-prima para componentes de construção, de qualidade comparável aos materiais tradicionais. 
O processo de reciclagem do entulho, para a obtenção de agregados, basicamente envolve a seleção dos materiais recicláveis do entulho e a trituração em equipamentos apropriados. Os resíduos encontrados predominantemente no entulho, que são recicláveis para a produção de agregados, pertencem aos grupos I e II.
  • Grupo I - materiais compostos de cimento, cal, areia e brita: concretos, argamassa, blocos de concreto.
  • Grupo II - materiais cerâmicos: telhas, manilhas, tijolos, azulejos.
  • Grupo III - materiais não-recicláveis: solo, gesso, metal, madeira, papel, plástico, matéria orgânica, vidro e isopor. Desses materiais, alguns são passíveis de serem selecionados e encaminhados para outros usos. Assim, embalagens de papel e papelão, madeira e mesmo vidro e metal podem ser recolhidos para reutilização ou reciclagem.

Reciclagem Baterias e Pilhas

Reciclar baterias e pilhas

Importância

 
As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio.
Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos.
O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.

Coleta seletiva
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".

Materias não Recicláves

Materiais não recicláveis

A reciclagem é um ato de extrema importância nos dias atuais. Além de ajudar na preservação do meio ambiente, gera renda para milhares de pessoas. Porém, por questões técnicas, nem todos os materiais descartados por pessoas ou indústrias podem passar pelo processo de reciclagem estes, após passarem por processos industriais, não podem ser reutilizados e tem como destino o lixo comum.



Relação de Materiais Não Recicláveis

VIDROS
  • Vidro de automóveis
  • Vidro de janela
  • Espelhos
  • Cristais
  • Lâmpadas (de todos os tipos)
  • Vidro de boxe de banheiro
  • Vidro temperado
  • Ampolas de remédios
PAPÉIS
  • Papel celofane
  • Papel carbono
  • Papel Higiênico
  • Guardanapos e papel toalha com restos de alimentos
  • Papel laminado
  • Papel plastificado
  • Fraldas descartáveis
  • Espuma
  • Etiquetas e adesivos
  • Fotografias
  • Fita Crepe
VIDROS
  • Cerâmicas, porcelanas e louças
  • Acrílicos
  • Boxes temperados
  • Lentes de óculos
  • Tubo de TV
METAIS
  • Latas enferrujadas
  • Clipes e grampos
  • Esponjas de aço
  • Latas de tinta, verniz, inseticida e solvente
  • Aerossóis
     
ISOPOR
Este material (espécie de plástico) pode ser reciclado. Porém, muitas empresas que trabalham com reciclagem rejeitam o isopor em função do baixo retorno financeiro que representa.

PILHAS E BATERIAS
Pilhas e baterias (embora não recicláveis devem ser coletados separadamente (não descartados com o lixo comum), pois em contato com o meio ambiente podem gerar contaminação do solo e água).

Reciclagem de Pneus


Reciclagem de pneus

Reciclagem de pneus
Os pneus usados podem ser reutilizados após suarecauchutagem. Esta consiste na remoção por raspagem da banda de rodagem desgastada da carcaça e na colocação de uma nova banda. Após a vulcanização, o pneu "recauchutado" deverá ter a mesma durabilidade que o novo.
A economia do processo favorece os pneus mais caros, como os de transporte (caminhão, ônibus, avião), pois neste segmentos os custos são melhor monitorados.
Há limites no número de recauchutagem que um pneu suporta sem afetar seu desempenho. Assim sendo, mais cedo ou mais tarde, os pneus são considerados inutilisáveis e descartados.
 
Os pneus descartados podem ser reciclados ou reutilizados para diversos fins. Neste caso, são apresentadas, a seguir, várias opções:

Na engenharia civil
O uso de carcaças de pneus na engenharia civil envolve diversas soluções criativas, em aplicações bastante diversificadas, tais como, barreira em acostamentos de estradas, elemento de construção em parques e playgrounds, quebra-mar, obstáculos para trânsito e, até mesmo, recifes artificiais para criação de peixes.

Na regeneração da borracha
O processo de regeneração de borracha envolve a separação da borracha vulcanizada dos demais componentes e sua digestão com vapor e produtos químicos, tais como, álcalis, mercaptanas e óleos minerais. O produto desta digestão é refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme, ou extrudado para obtenção de material granulado.

A moagem do pneu em partículas finas permite o uso direto do resíduo de borracha em aplicações similares às da borracha regenerada.


Na geração de energia
O poder calorífico de raspas de pneu equivale ao do óleo combustível, ficando em torno de 40 Mej/kg. O poder calorífico da madeira é por volta de 14 Mej/kg.
Os pneus podem ser queimados em fornos já projetados para otimizar a queima. Em fábricas de cimento, sua queima já é realidade em outros países. A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) informa que cerca de 100 milhões de carcaças de pneus são queimadas anualmente nos Estados Unidos com esta finalidade, e que o Brasil já está experimentando a mesma solução.

No asfalto modificado com borracha
O processo envolve a incorporação da borracha em pedaços ou em pó. Apesar do maior custo, a adição de pneus no pavimento pode até dobrar a vida útil da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade perante mudanças de temperatura. O uso da borracha também reduz o ruído causado pelo contato dos veículos com a estrada. Por causa destes benefícios, e também para reduzir o armazenamento de pneus velhos, o governo americano requer que 5% do material usado para pavimentar estradas federais seja de borracha moída.